Nesse dia das mães reflito sobre muitas coisas. Não faltam motivos para homenagear a Clarisse, mas minha mensagem é dirigida aos amigos homens: regulem a violência interna e destaco aqui hoje essa nossa habilidade de sermos silenciosos.
Seja com nossas mães, companheiras, amigas, crushes: maneirem no silêncio. Falemos mais e nos deixemos ser mais espontâneos com as pessoas ao redor. Precisamos expressar mais, tocar mais, se permitir também ser conduzidos por elas em algumas viagens. Nosso silêncio as vezes é violento, destrutivo, negativo. Conheço muitos de vocês e sei que cada um tem um mundo de coisas bacanas pra falar, corações enormes e expansivos, mas que não ganham espaço.
E eu não estou dizendo pra abandonar nosso silêncio. Ele não é todo do mau! Precisamos dele, precisamos nos retirar, pensar, viver as lutas internas que nos cabem. Também precisamos dele pra comunicar coisas que palavras não dão conta, apenas o silêncio. Mas prestem atenção: tomem cuidado pra não “se quedarem” vítimas de uma regulação afetiva que muitas vezes não cabe.
Aprendo isso com minha mãe, mas mesmo elas um dia podem esgotar a paciência e se verem tristes com nossos retiros prolongados. Digo tudo isso pois no dia das mães pode ser que você seja pai ou um dia viva esse lugar.
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