Mais um ano que vai encerrando e 22 anos que vão se completando. Achei pertinente fazer alguma postagem neste blog a respeito disto. Para tanto, recorri ao poema de Mário Quintana - “O Tempo”.
Mais do que qualquer coisa este ano para mim foi o ano dos riscos. Foi o ano em que me deparei com alguns dos maiores buracos colocados na estrada que tenho construído até então, alguns dos desafios que pelo menos na aparência, seriam dos mais difíceis de se confrontar. E foi nesse ano que eu radicalizei: não haveria escolha além de bater de frente com todos estes obstáculos e arriscar. Arriscar superá-los, arriscar compreendê-los e, sempre, arriscar me machucar no processo de seguir meus ideais e meu coração. Houveram momentos destes, com os quais aprendi, e houveram momentos de glória e triunfos. Aprendi muito bem que viver é correr riscos, tomar certos passos que são difíceis, que nos trazem ansiedade e medo, mas que precisam ser dados.
Foi um ano que me trouxe muito prazer e alegria, assim como medo e incerteza. Mas acima de tudo foi um ano de conquistas. Foi o ano em que aprendi de fato que não deve haver motivo ou impedimento para que eu seja guiado por esse sentimento que vive dentro de mim, uma mistura de amor, utopia e guerra (aquele que mencionei em um poema colocado aqui).
Esse ano me deu no final das contas muita força. Força para aproveitar e força para construir algo novo e melhor todos os dias que virão.
Por isso, o poema de Mário Quintana. Pois no pano de fundo, é isso que nós temos: nossa vida e o tempo, que só vai. Enquanto a vida... essa uma hora para. Mas é nossa oportunidade de construir e de usufruir, sem medo de errar.
Um feliz 2012.
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