Hoje acordei com saudades, olhei o dia agradável e dei um suspiro. Depois senti orgulho e por fim esbocei um sorriso tímido e leve de felicidade.
Aí depois de tomar meu café decidi colocar aqui no blog alguns trechos sobre amor. Extraí eles de uma de minhas histórias, onde o personagem principal desconhece o amor. São trechos mais ao final do "conto". Espero que tragam algum ganho a quem ler.
"....ele então lembrou de uma destas aldeias que haviam passado, e que conversara com o decano da aldeia. Este decano lhe falou sobre algo que nomeavam “Amor”. Ele já tinha ouvido falar, mas na sua terra isso não se exercia, era sinal de fraqueza e de estupidez.. loucura. Não era para ele. Segundo o decano esse amor é algo que você sente, é um estado de espírito. Deixava as pessoas tolas mas engrandecidas. Deixava os jovens corados e os casais mais velhos rindo a toa nas tardes de verão. Era a certeza da falta e a certeza da não falta. Era o doce, o amargo, o azedo e o salgado, tudo junto, que desencadeava no sabor mais esquisito mas ao mesmo tempo que a gente acabava achando super normal e gostoso (seja lá como essa mistureba possa ser bom!). Segundo ele o amor não tem tempo nem espaço. O amor é o amor. Ele é quando não precisa ser, ele aparece quando não se chama."
Ele então reflete ao final:
"É a saudade que nos movimenta e cria. É a segurança que nos levanta e ajeita e é o carinho que nos acalma e engrandece. Não é o trabalho em cubículos, não é a ignorância e a impessoalidade que levam uma sociedade para frente. É o afeto! Essa série de dilemas, contradições, dores e alívios... do início ao fim vivemos isso. Micro e macro. É todo esse movimento. O seu movimento... nos abraços, no cuidado e nos momentos bons e ruins. Foi ele que me transformou, ele que me deixou aqui hoje... gosto de você."
Freud explica.... (esse post e a reflexão final do personagem)
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